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Mensagem por Tatsuya Ter maio 15, 2012 6:46 am

Acordaram com a chegada dos pais de Amy, que já traziam boas notícias dadas pelo médico que tratava de sua filha. Ele relatou a evolução do quadro da loirinha, e que provavelmente em dois dias, no máximo, ela sairia do hospital.

-- Preciso ir minha linda, tenho aulas importantes hoje, não posso faltar -- avisou Esther.

-- Tudo bem, meu amor, volta bem rápido?

-- O mais rápido que eu puder.

Esther beijou então a face de Amy e saiu do quarto sendo acompanhada por seu tio, que lhe pediu:

-- Esther, Sandra me contou sobre a conversa de vocês, será que você pode almoçar comigo? Tenho tantas coisas que quero... Saber de você, falar para você.

-- Claro Sr. Anderson. Próximo ao campus tem um restaurante, podemos nos encontrar lá hoje.

-- Obrigado, estarei lá ao meio-dia.

Na mansão Gama-Tau, Ellen já iniciara sua campanha para presidente da fraternidade, concedia favores às meninas que apresentavam dificuldades com os trabalhos acadêmicos, não só pagava aulas particulares para as que pediam como se oferecia para obter as provas com antecedência. Rebeca e Meredith percebiam a movimentação estranha na casa, especialmente porque os quartos de Vanessa e Ellen estavam sendo bastante visitados pelas outras irmãs, mas como planejado, queriam que a ambiciosa Ellen cavasse sua própria expulsão da Gama-Tau, e assim fizeram vista grossa para o que estava acontecendo.

As meninas continuavam alertas sobre o perigo da Lesbos, não se via mais as garotas quentes de Prescott nas festas do campus. Rebeca e Meredith continuavam suas investigações, foram informadas sobre a existência de uma agente disfarçada no campus que se infiltrara para observar qualquer tipo de comportamento estranho nas meninas que estavam listadas como alvo da Lesbos.

Pontualmente, ao meio-dia, Peter já estava no restaurante que Esther marcou o almoço, ansioso por finalmente conversar com ela na condição de tio. Com um pequeno atraso, a morena enfim chegou ao local, experimentando a mesma ansiedade de sobrinha.

-- Desculpe-me o atraso Sr. Anderson.

-- Sem problemas, minha querida, sente-se, por favor.

Como o cavalheiro que era, Peter levantou-se e puxou a cadeira para a sobrinha sentar-se, deixando Esther sem graça, uma vez que nunca fora tratada assim.

-- Esther, você não imagina a surpresa que foi para mim quando Sandra me revelou que a filha de William estava viva. Durante algum tempo, procurei por pistas suas, já que existia a possibilidade de você não estar no carro na hora do acidente, por que não encontraram nenhum corpo de criança nos destroços.

-- Passei um bom tempo em um orfanato, Sr. Anderson, fui encontrada por um padre que cuidava de crianças órfãs na casa paroquial. Meu avô só conseguiu me encontrar graças a uma foto que foi publicada em um jornal com todas as crianças do orfanato na festa de ação de graças. Ele me reconheceu quando viu, por sorte ou destino, ele estava na cidade para visitar o túmulo de minha avó, estava completando 10 anos de sua morte.

Durante toda conversa, Peter olhava com carinho para Esther, compadecendo-se do quão sofrida foi a sua vida, ficando órfã tão cedo, passando por todo tipo de dificuldade e cultivando uma imensa mágoa pelos Anderson.

-- Olhando para você, é impossível não lembrar-se de Carmem, você se parece muito com ela, mas, os seus olhos são do Will... Sinto saudades do meu irmão, como foi duro receber a notícia de sua morte.

-- Vocês eram muito próximos?

-- Sim éramos. Mas o período turbulento que ele atravessou desde que descobriu sua existência, infelizmente não estive ao lado dele. Eu estava fazendo mestrado em Oxford, o apoiei o quanto pude, cheguei a dar do meu próprio dinheiro a ele para que ele cuidasse de você, já que meus pais prenderam o dinheiro dele, até tio Joseph ajudá-lo também.

-- Lembro muito pouco do tio Joseph, nos vimos poucas vezes, mas lembro-me que era carinhoso comigo, brincalhão, e sua casa era linda, com um jardim maravilhoso, meu pai e eu moramos com ele um tempo.

-- Uma bela propriedade mesmo, que, aliás... Bem isso é outra coisa, depois falamos disso. Você lembra alguma coisa do acidente, minha querida?

-- Sim, Sr. Anderson, estávamos indo para uma fazenda do tio Joseph, quando um carro veio em nossa direção de frente. Para evitar bater, meu pai jogou o carro para fora da pista, mas não teve controle e aí o carro virou várias vezes. Papai conseguiu sair do carro e me tirar de lá, mas quando voltou para tirar o tio Joseph, o carro explodiu...

Peter emocionou-se ao lembrar-se do irmão e das circunstâncias do acidente, e revelou:

-- Esther, meus pais arrependeram-se muito do que fizeram ao meu irmão, ele morreu magoado, rompido com eles, lamentaram muito você ter morrido no acidente, ao menos seria uma parte de Will conosco.

Esther ficou pensativa, mexendo com os talheres, e perguntou:

-- Então o senhor acha que eles iam gostar de saber que sobrevivi ao acidente? Iam querer me conhecer?

-- Claro que sim minha querida!

Planejaram uma viagem a Nova Iorque tão logo Amy se recuperasse e as coisas na fraternidade se acalmassem, a fim de apresentá-la aos seus avós paternos. Mas Esther ainda tinha dúvidas em relação ao passado de seus pais, por isso perguntou:

-- Meu pai era tão apaixonado por Sandra, como ele reagiu ao namoro de vocês?

-- Na verdade, Will só soube depois de Sandra e eu estarmos juntos há um tempo, já estava arrependido pelo que tinha feito a Carmem e Sandra, as pessoas que o envenenaram ainda mais como a Carol, já tinha provado que não era de confiança. A princípio se surpreendeu, mas depois aceitou, pediu perdão a Sandra e nos desejou toda felicidade, logo que te encontrou, a primeira pessoa pra quem ele ligou foi para Sandra... falando também da morte de Carmem.

-- Sandra me disse que Michelle o ajudou a encontrar-me, que tipo de relação ele tinha com ela?

-- Sobre isso não sei muito, Sandra também me perguntou acerca disso. Na época do episódio que separou sua mãe e Sandra, lembro-me de ter visto Will encontrar-se com Michelle algumas vezes pelo campus, até pensei que existisse algum envolvimento amoroso entre eles, mas Will negou quando perguntei.

-- Isso é muito estranho, Michelle está envolvida com minha vida, mesmo antes de meu nascimento... Como vou conseguir me livrar dela?

-- Do que você está falando, minha querida?

Muito constrangida, mas experimentando o sentimento de estar diante de um parente próximo, Esther revelou sua relação com Michelle, despertando uma revolta e indignação do seu tio:

-- Mas isso é absurdo, Esther! Não pode continuar! Você não precisa passar por isso! Minha querida, você tem a herança do seu pai, por favor, deixe que eu cuido disso, eu mesmo procurarei Michelle para saudar essa dívida. E quanto ao seu avô, mesmo que você não queira, vou conseguir o greencard pra ele, sem discussões mocinha! Você não vai mais encontrar-se uma única vez com essa louca!

-- Ela é muito perigosa, Sr. Anderson... Pode se vingar em Amy...

-- Ela que ouse chegar perto de vocês... E, por favor, me chame de tio...

Sem graça com um sorriso tímido, Esther balançou a cabeça:

-- Sim tio.

Conversaram ainda sobre detalhes da herança e dos aspectos legais para que Esther assumisse o que era seu. Ainda ficou acordado que o Sr. Antônio passaria algumas semanas no México até que tudo estivesse legalizado. Isso foi um alívio para Esther, uma vez que ela temia que Michelle usasse a segurança de seu avô para ameaçá-la de alguma forma. Peter foi mais um a se propôr a ajudar no que fosse preciso para desmascarar Michelle, usaria de sua influência para colher informações sobre ela e seu marido Aaron Roberts.

Ao se despedir da sobrinha, Peter fez uma última pergunta:

-- Querida, você lembra que tipo de carro veio na direção de vocês? Se era um carro pequeno, um ônibus?

-- Sim, tio, tenho pesadelos até hoje com ele... Era um caminhão de carga, buzinava alto... Invadiu a contramão da pista em alta velocidade.

-- Eu não sabia desse fato querida, a perícia constatou que Will desviou de algo por isso perdeu o controle, mas ninguém poderia saber desse caminhão na pista... Muito estranho.

Esther não conseguiu captar o que seu tio achava estranho naquele fato, o trauma do acidente, apesar de já completar dez anos do ocorrido, ainda era presente na vida da morena, mas nunca viu qualquer estranheza no que testemunhara. Seguiu para casa de seu avô a fim de contar-lhe as novidades e planejar sua viagem ao México.

O Sr. Antônio expressava um profundo alívio ao ver na face da neta esperança, amor e alegria, não via mais seu olhar nublado ou a angústia de sentimentos danosos como revolta e vingança. Pela primeira vez, via Esther falar de planos para o futuro, planos que não envolviam ferir ninguém, e sim fazer Amy feliz, conhecer e se reconciliar com a família de seu pai. Depois de falar sobre toda conversa com Sandra e Peter Anderson e sobre a necessidade da viagem ao México, Esther ouviu de seu avô o que não esperava:

-- Não quero esse passe livre para esse país chica...

-- Mas abuelo, como assim? Prefere viver ilegalmente aqui?

-- Não ñina... Volto para o México e ficarei por lá, quero terminar meus dias na minha vila. Você não precisa mais dos meus cuidados e da minha proteção, seu coração está pronto para ser feliz. Você agora tem uma família, estou aliviado porque agora sim você é uma mulher inteira, e não aquela menina despedaçada pela tragédia que sua vida se tornou...

-- No abuelo! O senhor é minha família, preciso do senhor perto de mim!

-- Não minha preciosa, não precisa. Você pode me visitar sempre que quiser, não podia ir antes porque você estava perdida... Agora, você se encontrou, ou melhor, o amor encontrou você. Finalmente estou em paz, quero voltar para minha vila.

Melissa Monteiro

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Obrigada por vocês me ajudarem a cuidar do tópico ^^ andei comentendo umas repetições, mas aqui está o 53 LoL Comentem se possível! Para animar a escritora. Um ótimo dia a todos(as) Capítulo 53 [+18] 2374203681
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Mensagem por Day-chan Qui maio 17, 2012 7:00 pm

Excelente. Gosto do modo como as coisas de ligam! Aliás, um dos melhores que já li!
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