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Mensagem por Tatsuya Qua Mar 28, 2012 6:37 am

Michelle Roberts quase não se manteve de pé, o sangue parece ter fugido por inteiro da sua face.

Gaguejando, respondeu:

-- San... Sandra!

Sandra foi a sua direção abrindo os braços como se estivesse indo ao encontro de uma velha amiga, a expressão de Michelle, ao contrário, era de pavor.

Abraçaram-se por um tempo, até Michelle, receosa, indagar:

-- O que você está fazendo aqui?

-- Se eu te contar... Nossa, a vida nos faz de palhaços nesse teatro shakespeariano... Acabei de conversar com a filha de Carmem Gonzalez, que é presidente da Gama-Tau. A adivinha... Minha filha está nessa fraternidade e apaixonada por ela! Não é mesmo uma grande piada?

-- Sua filha, aqui? Apaixonada por Esther?

-- Então você conhece a filha de Carmem?

-- Não... Quer dizer... Você se referiu à presidente da Gama-Tau, e como estou no conselho de ação social de Prescott, conheci as presidentes de fraternidade... Não tive como não saber que se tratava da filha de Carmem. O mesmo sobrenome, e a semelhança, é assustadora, não acha?

-- Nem me fale... Depois do choque de saber que Amy estava nessa fraternidade, fiquei transtornada ao olhar para Esther, julgava que ela tivesse morrido no acidente com Wiliam... Mas o que você faz aqui?

-- Estou visitando as fraternidades, faz parte do meu trabalho como conselheira...

-- Em pleno domingo? Nossa, que dedicação...!

-- É... Você conversou com Esther?

-- Sim, e pelo que percebi, ela tem uma ideia bem deturpada do que fui para a mãe dela, falou até em se vingar de mim... Espero esclarecer as coisas. Apesar de tudo, só posso desejar o bem para essa menina que deve ter sofrido muito com a doença da mãe, a perda dos pais...

-- Esclarecer o quê? Carmem traiu você com Wiliam, engravidou e foi embora depois que ele confessou tê-la usado para se vingar de você... Ela, que pensava dar o golpe da barriga, quebrou a cara...

-- Acho que as coisas não foram bem assim, Michelle, vou averiguar as histórias. Devo isso a essa menina, especialmente se minha filha a ama. Foi um prazer rever você, espero colocar nosso papo em dia em breve, volto agora para Nova Iorque, mas devo voltar em alguns dias.

As duas se despediram, Michelle voltou para o carro, onde um segurança e o motorista a acompanhavam, e orientou para que o segurança pegasse as chaves do seu Mercedez com Esther.

Voltou para casa atordoada pelo encontro e por tudo que ouviu de Sandra. Primeiro por saber que agora ela sabia da existência de Esther, e por desconfiar de supostos mal entendidos do passado. Segundo, a filha de Sandra era uma Gama-Tau, e estava apaixonada por Esther. Deduziu imediatamente, que ela poderia ser o motivo da mudança de Esther nos últimos meses.

* * * *

Esther voltou para seu quarto em silêncio, ignorou o chamado de algumas irmãs para comer algo na cozinha. Vestiu a mesma roupa leve que estava anteriormente e deitou-se em sua cama, com um olhar vazio contemplando as luzes do campus pela janela de seu quarto.

Rachel apareceu então com um lanche leve para a amiga, e se colocou a disposição para escutá-la. Aproveitou para comunicar que o segurança de Michelle veio pegar o seu carro.

Esther beliscou alguma coisa da bandeja, mas se negou a falar algo naquele momento, só revelara que precisava pensar que Sandra Anderson contou sua versão dos fatos, mas que não a convenceu que era inocente no sofrimento de sua mãe.

Laurel fez o mesmo com Amy. A loirinha permaneceu no quarto, comeu algo apenas para não desagradar à amiga. Viu o Mercedez sendo levado pelo segurança de Michelle, mas não viu o encontro da sua mãe com a Sra. Roberts, julgava que sua mãe já estava em Nova Iorque.

Não falou muito, seu olhar ainda estava triste. Laurel então desejou boa noite e deixou Amy mais uma vez sozinha no seu quarto.

Já era madrugada, e Amy não conseguia dormir, sentia falta do corpo de Esther, se angustiava pelas coisas que tinha ouvido da morena.

* * * *

Não resistiu e subiu até seu quarto. Da porta, Amy teve uma visão que lhe tirou o fôlego, o corpo de Esther quase nu sob a luz da lua que entrava pela janela. Respirou fundo e com passos silenciosos foi se aproximando da morena que dormia. Diante da cama de Esther, Amy pôde observar mais atentamente as marcas do corpo da sua amada, e como aquilo lhe doeu... Chegou a encher os olhos d’água, imaginando o que poderia ter acontecido a Esther, que por sua vez pareceu perceber a presença de alguém perto dela e despertou do seu sono leve, se deparando com Amy, sentada ao seu lado, na cama.

Olharam-se por minutos, Esther baixou os olhos, como se sentisse uma profunda vergonha por Amy a ver daquele jeito.

A loirinha ergueu suavemente seu queixo deixando seus olhares mais uma vez fixos. Com o dorso de sua mão, acariciou o rosto machucado de Esther, notando uma lágrima percorrer sua face.

Tomada de compaixão e invadida pelo amor que sentia por Esther, Amy a abraçou com ternura, colocando a cabeça de Esther no seu peito. A morena chorou em silêncio, mas sentiu-se confortada, segura, amada de uma maneira incondicional por Amy, naquele gesto.

-- Amy... Me perdoa... Não queria dizer aquelas coisas...

-- Shi... Calma, meu amor... Sei que você não queria...

-- Quero contar o que houve, mas hoje não, Amy... Por favor, só me abraça...

-- Claro, meu amor... Estou aqui com você...


Melissa Monteiro
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