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Mensagem por Tatsuya Seg Abr 16, 2012 6:42 am

Amy tentava dormir em seu quarto, mas sabendo onde sua amada estava isso era impossível. Perdeu-se em pensamentos, tentando encontrar uma forma de livrar Esther das garras daquela mulher cruel, sem que a morena se ofendesse com a intervenção. Recebeu telefonema de seus pais e estranhou que seu pai não a tenha exortado por estar em uma fraternidade diferente da que sua mãe queria. Deduziu então que ele ainda não sabia e foi mais um fato estranho, visto que, Sandra compartilhava tudo com seu marido Peter Anderson. Sandra por sua vez, nada cobrara de sua filha, mostrou-se amorosa, preocupada, e mais um fato improvável pra Amy, perguntou sobre Esther.

-- Mãe? Aconteceu alguma coisa? A senhora me perguntando sobre Esther? Isso é no mínimo esquisito...

-- Ora Amy... estou tentando ser educada... mas estou vendo que seu humor hoje não está dos melhores, aconteceu alguma coisa?

-- Mãe... gostaria de ajudar Esther, mas ela não deixa... tem uma mulher, uma tal de Michelle que inferniza a vida dela, eu a odeio! Maltrata, chantageia Esther...

-- Michelle?

-- É mãe, uma tal de Michelle Roberts...

Um silêncio se instalou, Sandra sentiu um aperto no peito, como se pressentisse algo terrível, mais que isso, uma chuva de hipóteses sobre o passado iniciou-se. Não teve condições de prosseguir a conversa com a filha:

-- Mãe? A senhora está aí ainda?

-- Sim Amy, mas preciso desligar filha, em breve estarei aí e vamos encontrar um jeito de ajudar Esther. Não faça nada, não se envolva com essa mulher.

-- Mas mãe... mãe?

Sandra desligou o telefone angustiada. Cada vez mais novas peças do quebra-cabeças de seu passado com Carmem surgiam. Ela precisava investigar isso e o faria. Peter, seu marido, era um homem poderoso, bem-sucedido profissionalmente, sempre foi rico, mas sua fortuna não era apenas fruto da herança dos Anderson, sua firma de advocacia era a mais bem conceituada de Nova Iorque, ocupava pelo menos cinco andares de um luxuoso prédio na 5ª avenida, tinha como clientes poderosas multinacionais, além dos políticos mais influentes do estado. Entretanto, o poder não absorveu a sensibilidade e generosidade desse homem. Era um pai amoroso e marido apaixonado, sempre foi, sobretudo, um grande amigo para Sandra desde a época que esta era noiva de seu irmão mais velho: Wiliam Anderson.

Percebendo a angústia da mulher, Peter logo se preocupou, conhecia Sandra como ninguém.

-- Aconteceu alguma coisa, meu amor?

-- Não sei, meu bem... Estou preocupada com Amy... Ainda não contei alguns detalhes da minha visita a Prescott... acho que o destino está brincando com todos nós...

-- Sente-se, minha querida. Seja lá o que for, vamos resolver juntos como sempre fizemos, conte-me tudo.

Sandra então começou a narrar tudo que acontecera em sua visita à filha, seu ingresso na Gama-Tau, seu envolvimento com Esther, e o mais grave, revelou que Esther era a filha de Carmem Gonzalez e Wiliam, seu irmão. Peter Anderson ficou em choque, levantou-se do sofá e ficou andando de um lado para o outro, enquanto Sandra prosseguia.

-- Peter, tem algo muito estranho em toda a história entre Carmem, seu irmão e eu. As peças não se juntam, Esther me culpa pela desgraça que foi a vida da mãe dela e a sua também. Falou em vingança, e nossa filha está completamente apaixonada por ela.

-- Sandra... Minha sobrinha então está viva? Não morreu no acidente com Will e com o tio Joseph? Como assim a Amy está apaixonada por uma mulher e logo sua prima! É muita coisa pra assimilar, como você não me contou isso quando retornou de Prescott?

-- Meu bem, perdoe-me, você estava tão envolvido com a causa do filho do senador Benson que quis adiar essa conversa...

-- Mas Sandra, essas coisas que você me disse são graves demais! Minha sobrinha viva! Se ela atribui a você todo sofrimento de Carmem e fala em vingança, nossa Amy pode estar em perigo. Ela pode usar Amy para se vingar de você, será que você não pensou nisso?

-- Acredito que ela também ame nossa filha Peter, mas ela está confusa, perturbada, especialmente depois de nossa conversa... E tem mais...

-- O quê?

-- Encontrei Michelle na saída da casa Gama-Tau... e agora, Amy me falou que uma tal de Michelle Roberts maltrata e chantageia Esther... não acha muita coincidência de nomes?

-- Sandra, temos que agir imediatamente, minha querida... vou adiantar as coisas no escritório, passar os casos para outros advogados, e vamos para Prescott o mais rápido possível. Até a próxima semana quero ver minha sobrinha e tentar dissuadi-la dessa vingança.

-- Peter, temos que descobrir o que houve de fato, provar para Esther que eu e sua família não tivemos culpa do sofrimento de Carmem e nem o dela.

-- Qualquer fato mal contado, mentiroso, será desvendado, meu bem. Eu lhe asseguro isso!

Na mansão Gama-Tau, Esther subiu para seu quarto na certeza de encontrar Amy esperando-a em sua cama. Decepcionou-se vendo-a vazia. Pensou em procurá-la no quarto, mas a ansiedade por continuar a ler o diário de sua mãe foi mais forte, especialmente após descobrir que a mesma Michelle que fora a cúmplice do amor entre sua mãe e Sandra era a mulher cruel que lhe mantinha refém.

-- Rebeca descobriu nosso namoro... quando imaginei que ela ficaria possessa, ela me surpreendeu com o silêncio, notei uma tristeza profunda no seu olhar... desde ontem ela não fala comigo... o que se passa na cabeça dela? Michelle tem aparecido no meu quarto nas madrugadas, confesso que estou com receio desse hábito dela...Sandra não confia nela, começo a desconfiar também, apesar de não fazer nada, os olhos dela sobre mim parecem indecentes... acho que minha loirinha tem razão, o mais sensato é morarmos num lugar nosso, deixarmos as fraternidades para viver nosso amor.

O diário de Carmem cada vez mais se revelava como decisivo para Esther compreender tudo que se passara com sua mãe e Sandra, já começava a acreditar que havia mesmo pontos obscuros principalmente pela presença de Michelle nesse cenário.

-- Acho que conquistamos mais uma amiga a nosso favor. Carol, a melhor amiga de Sandra na Beta-Lo já sabe de nós, e ao contrário do que pensávamos, não se escandalizou... minha loirinha está segura de contar aos pais sobre nós, antes que William transforme num escândalo de grandes proporções... ainda não sabemos como, mas ele descobriu nosso romance, surpreendendo-nos na nossa cabana... foi uma cena lamentável, Sandra ficou abalada, perdemos nosso cantinho secreto para nos encontrarmos, não é mais seguro para nós manter nossos encontros lá.

Ao ler o nome Carol, imediatamente Esther lembrou-se da história que sua mãe narrara ao seu avô, quando ouviu uma conversa desta com outras meninas da Beta-Lo no banheiro da universidade, palavras que desencadearam o fim do seu romance com Sandra. Sem dúvida ela tinha que procurar esses rastros do passado e ter certeza da verdade sobre Sandra e sua mãe.

O dia seguinte fora marcado por muito trabalho na Gama-Tau, as meninas quentes de Prescott estavam agitadas pela visita que receberiam. Amy esperava ansiosa pela descida de Esther do quarto, lutava contra a vontade de subir ao seu encontro e constatar que a morena não dormira em casa, mas o olhar constante para as escadas da loirinha chamou a atenção de Rachel, que se aproximou comentando:

-- Deve ter dormido demais nossa presidente... por que você não vai lá acordá-la? Além das aulas de hoje, temos muito trabalho a fazer por aqui...

Parece que Amy só precisava de um algum tipo de segurança que encontraria sua amada no seu quarto, subiu rapidamente ao terceiro andar da mansão, encontrando Esther ainda dormindo, sobre seu peito um caderno velho que obviamente atraiu a atenção da loirinha. Tentou acordar Esther com beijos e sopros suaves perto do seu ouvido assustando a morena que derrubou no chão o caderno aberto. Ao recolhê-lo, Amy viu rapidamente o nome de solteira de sua mãe, tal fato a deixou curiosa, fez menção de ler algo mais quando o caderno fora arrancado de sua mão por Esther que disparou:

-- Quem te deu o direito de ler isso?

-- O nome de minha mãe escrito aí me deu tal direito! O que é isso?

-- Não te interessa, Amy...

-- Claro que me interessa, Esther! Diga-me o que é isso?

-- Amy, já te falei não te interessa!

-- Você e seus mistérios, já estou cheia disso Esther! Já suportei demais, quer uma relação comigo? Que eu seja só sua? Então chegou a hora de você me deixar fazer parte de sua vida, chega de meias palavras, de reticências, de segredos. Chega!

-- Ah, você está cheia disso? Então estamos quites, por que também estou cheia disso: de você pegando no meu pé, me fazendo perguntas, cobranças, nunca gostei de ninguém me sufocando. Então chega! Sai do meu quarto que tenho muito que fazer.

Amy saiu batendo a porta com força, fumaçando de raiva, contendo as lágrimas, desceu as escadas e saiu da mansão implicando a mesma força à porta, despertando olhares curiosos das irmãs gama. Rachel, como sempre se fez presente junto à amiga, e subiu para o quarto de Esther, encontrando-a furiosa.

-- Olha, você nem vem!

-- Opaaa, calma aí onça! Vai me morder como mordeu a Amy, é?

-- Ai, Rachel, me deixa em paz!

A morena ia procurando uma roupa qualquer para vestir, jogando tudo para cima demonstrando seu estado nada amigável, mesmo assim Rachel insistiu.

-- Nem adianta você fazer cara de bicho, não vou sair daqui antes que você me conte o que houve.

-- Rachel, você é uma mala!

A moça sorriu ignorando a face de raiva da amiga e não se intimidou.

-- Sou sim, por isso mesmo você não vai se livrar de mim... vamos, fale logo.

-- A Amy se mete demais onde não é chamada, você acredita que ela estava lendo o diário de minha mãe?

-- Opa... como assim? Esther a Amy é um poço de educação, ela não leria nada sem permissão, especialmente um diário...

-- Ah claro, a senhorita Anderson é perfeitinha!

-- Esther, conte logo essa história direito...

-- O diário caiu aberto no chão, ela viu o nome da mãe dela e ficou me fazendo perguntas sobre ele. Não respondi, disse que não interessava a ela.

-- Ah! Como que o nome da mãe dela escrito em um caderno velho empoeirado no seu quarto não interessa a ela?

-- Rachel você é minha amiga ou não?

-- Sou, claro que sou. Só eu mesmo pra te aguentar, viu... por isso tenho todo direito de dizer quando você está errada!

-- Ah, quem ela pensa que é pra ir entrando no meu quarto, fazendo perguntas, exigindo explicações...

-- Sua namorada, Esther Gonzalez!

-- Isso não dá todo direito a ela!

-- Será possível, Esther, que vou ter que te ensinar a namorar? -- dizendo isso, Rachel não se conteve, riu divertida, conseguindo arrancar risos discretos da amiga, e continuou -- Larga mão de ser turrona! Amy merece alguma explicação, sim...

-- Ah, ótimo, Rachel! O que direi a ela? Que o nome da mãe dela está no diário de minha mãe porque elas namoraram na juventude?

-- Diga apenas que é o diário de sua mãe e que ela conheceu a mãe dela na juventude. O resto deixe que ela descubra com Sandra, se ela quiser.t
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Mensagem por Day-chan Seg Abr 16, 2012 2:35 pm

Tsk, esse pessoal tem que aprender a namorar mesmo... Mas eu arriscava namorar essa morena mesmo assim. Hahahahaha
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