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Mensagem por Tatsuya Qua Abr 18, 2012 6:55 am

Esther ficou pensativa, durante o resto do dia não procurou Amy nem esta o fez. Ficaram entretidas com as obrigações da universidade e da fraternidade. No fim da tarde, Esther procurou o mesmo lugar quieto nos jardins do campus para continuar a leitura do diário de Carmem.

-- Michelle tem me assediado agora descaradamente, Sandra tinha razão. Na festa de ontem na fraternidade, ela usou de todas as armas para me levar para sua cama, inclusive com uma bebida exótica, segundo Rebeca, essa bebida contém ingredientes alucinógenos... e por falar em Rebeca, minha irmã guia me livrou de cair na sedução de Michelle. Minha permanência na fraternidade está ficando impossível, apesar da proteção de Rebeca, sinto-me perseguida por Michelle, e como ela sabe sobre o romance entre mim e Sandra, temo pelas consequências.

Cada página daquele diário transportava Esther para uma realidade que ela conhecia, uma realidade onde os personagens da vida de sua mãe se repetiam na sua própria vida.

-- Atraí a fúria de Michelle rejeitando-a noite passada. Não posso permanecer nessa casa. Não revelei isso à Sandra, minha loirinha está tensa demais, isso a deixaria ainda mais nervosa. Ela viaja amanhã para Nova Iorque, pedirá sua parte na herança de seu avô, para alugarmos um apartamento e sairmos das fraternidades, será melhor para nós. Vai ser difícil enfrentar esses dias sem ela por aqui... Carol será nossa mensageira, já que usar os telefones da Gama-Tau será impossível, Michelle me impede de todas as formas. Enfim esse pesadelo está chegando ao fim, em breve Sandra e eu estaremos juntas para sempre.

Enquanto isso, Amy tentava se concentrar nos estudos na biblioteca, ainda irritada pela discussão com Esther e intrigada com tal caderno com o nome de solteira de sua mãe. Nenhuma hipótese que ela formulasse fazia o menor sentido, os mistérios e o comportamento da namorada era para a loirinha completamente indecifráveis. Quando menos esperava, Amy foi surpreendida por uma voz pouco familiar.

-- Amy Anderson?

Ao virar-se em direção a voz, Amy estremeceu ao constatar de quem se tratava: Michelle Roberts. A jovem disfarçou seu espanto, e até certo medo, quando a viu, e respondeu educadamente:

-- Sim, pois não.

-- Preciso falar com vocês a sós, você pode me acompanhar?

A loirinha balançou a cabeça positivamente recolhendo seus livros da mesa e seguiu Michelle até uma sala no prédio da reitoria. Chegou a sentir calafrios ao ouvi-la trancar a porta. No tom arrogante de sempre após mandar que a loirinha sentasse, Michelle disparou:

-- Quero apenas lhe dar um aviso mocinha: afaste-se de Esther. Ela pode estar se dizendo apaixonada, tendo um romancezinho ridículo com você, mas ela não é dona de si. Esther é minha, para seu bem e para o bem dela, repito: fique longe dela.

Amy arregalou os olhos, engoliu seco, mas ouvir aquelas palavras despertou na loirinha uma raiva indescritível, encheu-se de coragem e respondeu:

-- Você acha mesmo, que pode vir aqui me ameaçar? Acredita mesmo que tem algo contra mim? Ora Sra. Roberts, não sou sua refém, não tenho medo do seu poder, do seu dinheiro. Minha família tem até mais poder e dinheiro do que você, então não me venha com esse ar de superioridade, não me intimida, Esther não é sua propriedade e nosso romance é real, não tem nada de ridículo.

-- Como se atreve, sua fedelha?! Escute aqui, não vou permitir que você se intrometa entre mim e Esther, não desisto do que quero e não é um pirralha como você que vai me ameaçar.

-- Então você está se sentindo ameaçada?

-- Por você, uma pirralha? Nunca! Tenho total domínio sobre Esther.

-- Se você tivesse tanta certeza do seu “domínio” sobre Esther, não teria vindo tentar ameaçar a PIRRALHA aqui... Não te devo nada! E seu “poder” não é páreo para minha família, Sra. Roberts, então pense bem antes de vir com suas ameaças... E digo mais, Esther e eu estamos apaixonadas, e farei de tudo para livrá-la de você, sua doente!

-- Então você não tem medo de mim, não é? Vamos ver o que Esther vai achar quando ela sofrer as consequências da insolência da namoradinha dela... Vamos ver quem está no comando.

Michelle soltava faíscas de ódio pelos olhos, não esperava Amy enfrentá-la, mas as últimas frases deixaram a loirinha apavorada, temendo o que aquela mulher louca e sádica poderia fazer à sua amada. Arrependeu-se de não ter se controlado, mas não deu tempo se refazer, Michelle deixou a sala batendo a porta com toda força, desfilando pelos corredores da reitoria com sangue no olhar.

Esther passava em frente ao prédio da reitoria indo em direção da Gama-Tau, quando avistou Michelle sair de lá absolutamente transtornada, escondeu-se da sua visão, e em segundos viu Amy sair pela mesma porta, com a pele alva tomada de rubor. Conhecendo a loirinha, Esther sabia que isso era sinal do seu nervosismo e isso a deixou nervosa também. Esperou Michelle se afastar o suficiente e seguiu Amy pelo campus.

-- Amy? O que houve?

-- Esther?

-- Vem cá, você está pálida -- Esther abraçou Amy e sentiu o coração da loirinha descompassado, nem se lembraram que estavam brigadas, ficaram abraçadas, até Amy acalmar-se e então falar:

-- Esther, nem sei como dizer isso, mas Michelle Roberts me procurou agora...

-- Oh, Deus! Você está bem? Ela fez alguma coisa? O que ela queria com você, minha linda?

-- Calma, meu amor... Ela só quis me intimidar e exigiu que me afastasse de você.

-- Aquela vagabunda!

Voltou a abraçar Amy com carinho, como se quisesse protegê-la, mal sabia que a loirinha estava sim apavorada, mas não por ela mesma, mas pelo que Michelle poderia fazer a sua amada.

-- Esther, ela não me assustou... Eu até a enfrentei... Ela não sabe com quem está se metendo...

-- Não, Amy, não diga isso! Michelle é uma mulher perigosa, ela joga baixo, joga sujo, fique longe, eu me entendo com ela.

-- Mas tome cuidado... Temo que ela faça algo contra você porque eu a enfrentei. Ela fez ameaças...

-- Calma, eu sei lidar com ela... Não se angustie, vamos pra casa.

Na mansão, tudo pronto para a chegada das irmãs ilustres. Ellen e uma veterana que já fora affair de Esther, Vanessa, cochichavam pelos cantos da casa. Laurel que conhecia muito bem as armações de Ellen comentou com Rachel o comportamento estranho das veteranas. Rachel, no entanto, parecia mais preocupada com o resultado da conversa entre o casal Amy e Esther, que subiram para o estúdio assim que adentraram a mansão.

-- Eu queria te pedir desculpas pelas coisas que disse hoje de manhã -- Esther falou segurando as mãos de Amy.

-- Eu acho que também te devo desculpas, mas é que quero tanto te conhecer Esther... Às vezes me sinto tão próxima de você, seus olhos me dizem tanto. Mas outras vezes você se torna uma incógnita pra mim, fico perdida porque te amo tanto...

Esther se emocionou com a declaração de Amy, segurou o impulso de dizer que também amava a loirinha, abraçou-a e disse:

-- Espero um dia poder revelar todos os meus segredos a você Amy, sem te afastar de mim... Sobre o caderno que você viu mais cedo comigo, bem, é o diário de minha mãe.

-- Sua mãe? Mas por que o nome de minha mãe estava escrito nele? Pessoas ou nomes iguais?

-- Isso acho melhor você perguntar à sua mãe, minha linda...

Mesmo tomada de curiosidade, Amy concordou para não brigar de novo com Esther. A morena, por sua vez, esperou a loirinha dormir e voltou a ler o diário de Carmem, notando que os relatos da mãe ali começaram a ficar mais espaçados. Percebeu que o momento mais triste da história de Carmem se aproximava.

-- Esse é o dia que por mais que eu queira esquecê-lo vai me acompanhar para sempre, me trazendo toda dor desse momento. Sandra Williams me destruiu, todo amor que eu tinha por essa mulher tenho que matá-lo assim como ela fez à minha alma... Ela me fez acreditar que estava indo resolver nossa vida em Nova Iorque, mas era tudo parte de um plano para me humilhar diante da fraternidade dela e do campus. Faz uma semana que ela viajou, não me mandou um recado sequer, apesar de todos que mandei para ela por Carol. Hoje no banheiro ouvi a conversa de Carol com outras meninas da Beta-lo na qual ela dizia: “Meninas, a Sandra conseguiu! A latina da Gama-Tau está na mão dela, toda apaixonada confiando que a Sandra deixará a fraternidade para morar com ela. Ontem mesmo ela me falou sobre o casamento dela com Wiliam, acertaram tudo no jantar na casa dos pais dela... Ai, o amor não é lindo? Wiliam entendeu porque Sandra usou aquela aberração para darmos uma lição nessas Gama-Tau. A última parte do plano se aproxima... Como ela foi ingênua! Acreditar que Sandra é doente como elas...” Não pude acreditar nisso... Até ver no jornal da universidade a matéria falando sobre o jantar para marcação da data do casamento de Sandra com Wiliam, e para me humilhar ainda mais, as beta-lo espalharam pelo campus panfletos fazendo piada da minha relação com Sandra com frases que só ela e eu dissemos uma pra outra. Como ela pôde fazer isso comigo? Se ela pensa que isso vai ficar assim, ela se prepare, porque a volta dela e do noivinho será um grande evento para mim...

Esther leu aquilo não mais tomada de revolta, mas procurando detalhes para investigar a possibilidade de tudo não ter passado de uma grande armação com o dedo de Michelle no meio. Depois desse relato, os que se seguiram foram escassos, algumas frases narrando o sofrimento que ela enfrentava, a revolta e a saudade de Sandra, crises de consciência, poemas, nada que acrescentasse na busca por respostas de Esther. Depois de ler as revelações de sua própria mãe, convenceu-se que tinha que dar à Sandra ao menos o benefício da dúvida para não ser obrigada a ferir seu grande amor: Amy.
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