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Mensagem por Tatsuya Sex maio 04, 2012 7:09 am

Amy dirigia sem rumo e sem qualquer cuidado também. Chorava compulsivamente relembrando a cena que acabara de ver. Quanto mais sentia a dor da decepção, mais acelerava o carro ignorando as buzinas dos outros veículos que ela ultrapassava. A noite já escurecia a estrada e, num piscar de olhos, Amy se desconcentrou ao se deparar com as luzes altas dos faróis de uma carreta. Não teve força para segurar a direção, dada a alta velocidade que dirigia, o Jaguar que ela conduzia girou na pista, capotou duas, três vezes no acostamento, caindo por fim nas dunas da praia.

O motorista da carreta rapidamente acionou o socorro médico. Quando Rebeca, Laurel e Rachel enfim acertaram o paradeiro da loirinha, encontraram a cena do acidente cercada por ambulância, carros da polícia e Amy em cima da maca inconsciente, recebendo os primeiros socorros.

Em poucos minutos, Peter e Sandra apareceram. A polícia os localizou pela seguradora do carro. O pai de Amy desceu pela areia em desespero, Sandra estava pálida, transtornada, foi amparada por Rebeca que não esperava reencontrá-la naquela situação. Seguiram a ambulância até o hospital, Peter fez questão de ir junto da filha, a todo tempo suplicando a Deus que não levasse seu maior tesouro.
As horas de espera por notícias de Amy pareciam intermináveis, mas enfim o médico apareceu procurando os Anderson para relatar o estado da filha.

-- O estado de Amy é grave, ela continua inconsciente, sofreu um traumatismo craniano que felizmente não foi fatal porque o impacto foi minimizado pelos airbags. Ela tem uma edema importante no cérebro, que por enquanto vamos apenas monitorar e tratar com medicações, evitando uma intervenção cirúrgica que é bastante arriscada no estado que ela está.

-- Nós podemos vê-la doutor? -- perguntou Peter angustiado.

-- Ela está na UTI, portanto, um de cada vez, por favor.

Depois de visitar a filha, Sandra percebeu a ausência de Esther ali, e perguntou a Rachel:

-- Querida, e Esther? Vocês a avisaram?

-- Ahm... Esther... Não conseguimos localizá-la, Sra. Anderson, mas avisaremos assim que a encontrarmos -- respondeu Laurel, ao notar que Rachel não sabia o que dizer.

A notícia do acidente de Amy na mansão Gama-Tau deixou as irmãs de fraternidade angustiadas. Cada uma foi, segundo sua crença, orando, meditando, enviando boas energias para a loirinha tão querida por todas. Ellen e Vanessa se olhavam cúmplices do ato que certamente provocara tal acidente. O retorno de Rebeca e as duas amigas de Amy à casa da fraternidade foi esperado com ansiedade, todas queriam saber do estado de saúde da escolhida. As notícias não aliviaram, entretanto, a angústia das irmãs. Esther continuava dopada sob os cuidados de Meredith e assim permaneceu até a manhã do dia seguinte.

Esther abriu os olhos com dificuldade, sua cabeça pesava uma tonelada, com muito esforço viu sentada na poltrona ao lado de sua cama, Rachel dormindo, estranhou a presença da amiga lá, e balbuciou:

-- Rach...

Rachel acordou bruscamente, e sentou-se perto da amiga, preocupada perguntou:

-- Você está se sentindo bem?

-- Tirando esse bloco de concreto de cima de minha cabeça e esse gosto de cabo de guarda-chuva da boca, sim... Nossa, o que houve? Dormi quanto tempo?

-- Desde ontem à noite você está dormindo, amiga.

-- Nossa, não sabia que estava tão cansada! Preciso ver a Amy, será que ela ainda está dormindo? Vou acordar minha loirinha... Ei e você? Está dormindo aqui por quê? Nicole te expulsou da cama de novo?

-- Esther não se levante... Espera um pouco, precisamos conversar.

-- Ai, Rach, você sabe que adoro nossas conversas, especialmente essa hora da manhã e com a ressaca que estou, mas dessa vez vou passar viu... Morrendo de saudade de minha namorada, doida pra encher aquelas bochechas rosadas dela... Fui grossa com ela... Preciso me desculpar, enfim, não tenho mais culpa em estar com ela, acabou essa história de vingança!

Rachel chegou a ficar penalizada diante da alegria da amiga, que estava inocente da situação que a aguardava. Estava feliz porque finalmente a amiga desistira da vingança que acabaria com seu romance com Amy, mas triste porque outras pessoas estavam tentando fazê-lo e dessa vez colocou a vida da loirinha em risco. Antes que Esther levantasse da cama, Rachel segurou sua mão e disse:

-- Minha amiga, é sério. Muito sério. Antes que você vá ver a Amy, você tem que me escutar.

-- Rach, você está me assustando...

-- Minha querida, Amy sofreu um acidente ontem, está inconsciente na UTI. Sofreu um traumatismo craniano grave... A vida dela está em risco.

-- O quê? Mas como? Quando foi isso? Por que vocês não me avisaram antes?

Esther foi dizendo isso se levantando da cama sem dar ouvidos a Rachel que insistia:

-- Esther isso não é tudo, por favor, me escute!

-- Rach, nada é mais importante do que eu estar perto de minha loirinha agora!

Vestiu a primeira roupa que encontrou e saiu em disparada pela casa, sendo impedida por Rebeca de deixar a mansão naquele estado para pilotar: nervosa e com a suposta droga ainda circulando no corpo.

-- Eu levo você ao hospital, acalma-se -- disse Rebeca.

Na sala de espera perto da UTI, Esther logo avistou Peter e Sandra sentados no sofá, abraçados cochilando, correu ao encontro deles, ansiosa por notícias de Amy:

-- Sr. Anderson? Sra. Anderson?

Acordaram assustados, mas ao ver Esther, ambos se levantaram e a abraçaram.

-- E então? Como ela está? -- indagou nervosa.

-- Estável, ao menos não piorou. Daqui a pouco vão repetir a tomografia do crânio para ver como está a edema do cérebro -- respondeu Sandra.

-- Eu posso vê-la?

--Venha comigo, vou pedir ao médico que permita que você a veja.

Sandra saiu pelo corredor abraçada a Esther, que tremia pelo temor de que algo mais grave acontecesse a Amy. Pela janela de vidro, viu sua loirinha ser removida para realizar o exame, não se conteve ao ver seu rosto machucado, e aqueles olhos verdes tão brilhantes como esmeraldas, cerrados. Aguardaram horas até o resultado de o exame sair, e enfim receber boas notícias:

-- O inchaço do cérebro reduziu consideravelmente, acredito que nas próximas horas Amy recupere a consciência, vamos torcer -- informou o médico otimista.

Os pais de Amy vibraram com a notícia junto com Esther e Rebeca. Enquanto o médico explicava a importância do tratamento nas próximas horas, uma enfermeira se aproximou informando que Amy estava acordando. O médico pediu que o aguardassem, precisava examiná-la antes de qualquer coisa. Retornou em seguida portando a boa notícia que Amy estava consciente e orientada, pedindo para ver os pais.

Peter e Sandra se apressaram para ver a filha, carregando Esther com eles, segundo orientação da enfermeira, apenas os pais poderiam entrar primeiro. Pela janela de vidro da UTI, Esther observava emocionada Amy abraçar seus pais abrindo um sorriso discreto para eles. Ansiosa para entrar, bateu no vidro a fim de chamar Sandra, despertou por consequência a atenção de Amy, que virou seu rosto imediatamente ao vê-la dizendo algo aos seus pais, algo que os surpreendeu.

Sandra saiu do quarto e com receio falou à Esther:

-- Esther, Amy... Não quer vê-la.

-- Não quer me ver? Mas por quê?

-- Ela não disse, Esther, só pediu que não permitíssemos sua entrada.

-- Nós discutimos, mas foi uma bobeira, não acredito que Amy esteja me castigando por isso...

-- Querida, Amy sofreu um trauma sério, ainda está fraca, deixe que ela melhore saia da UTI e vocês conversam com calma...

-- É, a senhora tem razão, mas pode dar um recado pra ela?

-- Claro.

-- Diga que eu a amo, e que sinto muito pelas coisas que eu disse, foi uma idiotice, e que ela tem razão, sou uma grossa... Mas, que a amo de verdade.

Sandra sorriu, balançou a cabeça positivamente e se despediu de Esther, que encontrou Rebeca no corredor a aguardando.

-- Agora, minha querida, que você já viu que Amy está bem, temos que conversar. Mas vamos para casa, lá conversaremos melhor.

Na mansão Gama-Tau, a notícia da melhora de Amy trouxe alívio a todas. Rebeca chamou Laurel, Rachel e Meredith para seu quarto, para uma conversa particular com Esther.

-- Esther, ontem aconteceu algo estranho, e esse é o real motivo de Amy não ter te recebido no hospital -- afirmou Rebeca.

Rebeca foi então narrando o que houve com a ajuda das demais, Laurel fez questão de frisar sua opinião acerca do possível envolvimento de Ellen nisso, enquanto Rachel advertiu sobre a importância de Esther não perder o controle, porque era isso que Ellen objetivava. Todas as tentativas de acalmar a morena foram inúteis, à medida que Esther escutava a versão do ocorrido, lágrimas de raiva e revolta se misturaram a dor de saber que o acidente de Amy foi consequência dessa intriga e ainda o medo de perder seu amor para uma armação suja lembrando-se da recusa de Amy em recebê-la no hospital.

Por mais que as irmãs insistissem para ela usar a racionalidade e achar um jeito de provar a Amy que tudo foi uma armação, Esther só repetia: “Eu vou quebrar a cara dessa vadia, ah se vou”.

O fim de tarde na Gama-Tau reuniu a maioria das irmãs, Esther segundo orientações de Rebeca não saiu do quarto até que decidiu retornar ao hospital para saber notícias de Amy. No térreo, as meninas reunidas em torno de Ellen chamaram sua atenção, foi então que ela ouviu Ellen contar:

-- Amy está bem, meninas, falei com ela, amanhã ela deve ir para o quarto e aí todas vocês poderão visitá-la, exceto nossa presidente... A escolhida dela não quer ver a cara dela por lá...

Ao ouvir isso, Esther ficou completamente possessa de raiva, não se conteve, e partiu pra cima da irmã de fraternidade, gritando:

-- O que você está dizendo aí, sua biscate?

-- Nossa, o que é isso presidente? Ofender assim gratuitamente uma irmã?

-- Não me venha com seu sarcasmo, Ellen! Estou farta de você!

-- Mas o que foi que eu fiz? Só disse a verdade... Amy não quer ver sua cara Esther! Finalmente ela viu quem você é... Uma mulherenga que leva qualquer uma pra cama!

-- Sua vadia! O que você disse a Amy?

Esther disse isso já sendo segurada por Nicole e Natalie que pedia que alguma irmã chamasse Rebeca e Rachel.

-- Não disse nada! Não precisou, ela viu! Você infringiu a regra... Perdeu a escolhida, perdeu a namorada, sua vagabunda galinha!

Nesse momento, a fúria de Esther deu-lhe a força de dez homens, desvencilhou-se dos braços das irmãs que a continham, e partiu para cima de Ellen, deferindo um sonoro tapa na face, derrubando-a na mesa de centro da sala de estar, não contente com isso, segurou a moça pelos cabelos, repetindo:

-- Eu vou fazer você pagar o que fez a Amy, sua desgraçada!

A essa altura, Ellen já conseguiu o que queria, tentou escapar de Esther temendo o ódio estampado em seus olhos. Mas não adiantou, Esther estapeou sua face arrancando sangue do rosto da moça, até que, enfim, Laurel, Rachel e Meredith conseguiram impedir a continuação do espancamento que Esther promovia. Deixaram Ellen jogada no sofá da outra sala, limpando o sangue da boca com um sorriso vitorioso nos lábios.


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Mensagem por Day-chan Sex maio 04, 2012 11:11 pm

Esse é um daqueles momentos que a gente cega e deixa a mão agir em virtude de um motivo maior: quebrar a cara de alguém!
Vai lá, Esther!! o/
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