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Mensagem por Tatsuya Qua maio 16, 2012 7:02 am

Mesmo não concordando, Esther não podia ser egoísta, teve que aceitar a decisão de seu avô, que abriu mão de sua vida, de sua terra para cuidar melhor dela. Antes de voltar para o hospital e rever Amy, o Sr. Antônio surpreendeu sua neta mais uma vez.

-- Ah! Sabe quem me visitou esses dias?

-- Quem, abuelo?

-- Padre Jacob. Veio a uma reunião da diocese, e passou por aqui para me visitar e trazer uma coisa sua que encontrou quando fez a reforma da casa paroquial que se tornou um orfanato de vez.

-- Nossa que saudades dele, devia ter me ligado abuelo... Mas o senhor disse uma coisa minha? O que é?

-- Vou buscar.

O avô de Esther voltou com um embrulho pequeno e entregou à neta que abriu ansiosa enquanto Sr. Antônio explicava:

-- O padre Jacob disse que encontrou você com isso aí pendurado no pescoço, era a única coisa que você tinha, estava no meio de coisas velhas das crianças que hoje são adultas como você, mas na arrumação depois da reforma encontrou e lembrou-se imediatamente de você com ela.

-- Oh meu Deus! Minha câmera fotográfica! Nossa, nem lembrava dela! Foi presente do tio Joseph, ele me deu antes da nossa viagem, me dizia que eu tinha os olhos ávidos como os do meu pai, que eles captariam boas fotos... Nossa! Até tirei algumas fotos no caminho... Será que ainda presta?

-- Quem sabe... Por que você não passa em uma loja e tenta revelar esse filme? São boas lembranças nessa nova fase de sua vida...

-- Farei isso abuelo!

Ansiosa, Esther parou em uma loja especializada para revelar o filme antigo daquela parte de seu passado. Aguardou impaciente por uma hora para um resultado pouco animador, o funcionário informou que fizera de tudo para salvar o máximo, mas o filme estava bastante danificado, somente quatro ou cinco fotos puderam ser reveladas, com muitas imperfeições, mas para Esther era uma boa notícia, uma vez que as fotos salvas eram de seu pai, seu tio Joseph, tiradas em uma lanchonete na estrada a caminho da fazenda no dia do acidente. Correu para o hospital para mostrar a novidade ao seu tio Peter.

Disfarçar para Amy sua empolgação foi difícil, mas não foi mais difícil do que ver Ellen saindo do quarto de sua namorada. Usou uma força sobre-humana para não atacá-la ali mesmo no corredor do hospital, escondeu-se para que a ainda irmã de fraternidade não a visse. Por sorte, Peter a encontrou e disse:

-- Não se preocupe, Amy está fazendo exames, não está no quarto. O que é isso que você tem nas mãos?

-- Ah! Tio Peter, uma surpresa, o padre que me achou após o acidente, encontrou a câmera fotográfica que estava comigo... Revelei o filme e algumas fotos se salvaram, veja.

Ao ver a imagem do irmão e do tio, Peter não conteve o choro, sentou-se emocionado no sofá da recepção, enquanto Esther segurava sua mão.

-- A qualidade da foto não está boa, mas, já achei uma sorte essas fotos ainda prestarem depois de tantos anos...

-- Muitas emoções em um só dia minha querida... Onde vocês estavam aqui nessa foto?

-- Uma lanchonete na estrada, tive que subir no capô do carro para ficar da altura de meu pai, veja tio...

Sorriram vendo as fotos, até Esther ficar pálida ao prestar mais atenção em um detalhe da foto, notando que a sobrinha emudeceu, Peter perguntou:

-- O que foi querida?

-- Tio... O caminhão... O caminhão que meu pai desviou... É esse aqui atrás de nós na foto!

Peter pegou a foto imediatamente esforçando-se para ver o detalhe que a sobrinha atentou e disse:

-- Tem certeza filha? Faz tanto tempo...

-- Tenho sim, tio. Está vendo isso aqui na frente do capô do caminhão? Esse detalhe me chamou atenção quando o vi.

Esther apontou para uma espécie de boneco fixo na frente do caminhão, que segundo ela balançava a cabeça, tratava-se de um mascote símbolo de uma marca de pneus.

-- Querida essa informação é muito importante... Posso ficar com essa foto?

-- Sim pode, tem outra aqui bem parecida.

Nesse momento, Rebeca chegou ao hospital para visitar Amy. Ao vê-la, Esther comentou com ela sobre as fotos e lhe mostrou narrando o que acabara de contar ao seu tio, que já fazia contato pelo celular com a polícia. Rebeca então pediu:

-- Esther, essa foto pode ser melhorada, com recursos avançados, e quem sabe consigamos ver o número da placa desse caminhão. Vamos entregar ao FBI, tem uma agente no campus, vou falar com ela.

Esther concordou, e Peter achou boa a ideia. Cada vez mais o passado de Esther revelava as redes de intrigas, os laços familiares se traçavam de uma maneira intrínseca, as alianças firmadas eram fundamentais para desvendar todos os mistérios e segredos que afetava não só a ela, mas todos os que estavam envolvidos na sua vida.
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